Com frequência,
ouve-se alguém falar que não gosta de política e odeia tudo que envolve este
termo tão desgastado. Mas viver numa sociedade requer que estejamos
constantemente em situações tais que é preciso que sejamos políticos. O
simples fato de termos que defender nossa posição em relação a uma obra feita
pelo poder público aqui ou acolá, quando criticamos a aplicação de recursos
públicos de uma maneira que acreditamos não estar correta, no momento em que
criticamos a distribuição de renda ou o descaso ao meio ambiente pelo nosso
vizinho, estamos sendo políticos. A essência do cidadão que quer uma
sociedade mais justa, digna e fraterna é exercer sua cidadania, cobrando,
indignando-se, criticando, elogiando, votando e sendo votado, pois, deixando
de agir como tal, propicia-se que pessoas sem este compromisso, façam e
desfaçam com os recursos públicos aquilo que apenas lhes aprouver. Para ser
político, não necessariamente temos que estar dentro de uma sigla partidária
(alguns tem que estar para poder representar os outros), mas,
fundamentalmente, a política faz parte do nosso dia-a-dia, pois até para
vivermos em harmonia com os que nos cercam temos que utilizar das suas mais
variadas faces, como a da boa vizinhança, da paz entre os amigos e, dentro da
família, no ceder e se fazer ouvir em diversos momentos de conflito, tudo
isso com o intuito único de viver em paz e em constante progresso moral,
espiritual e material. Pense, reflita sobre sua função dentro da sociedade,
pois diferente disso, permitiremos que outros façam por nós. Tenente Soares
Publicado no Jornal O Lourenciano de 27 de junho de 2012.
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domingo, 8 de julho de 2012
O ser político!
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