Águas de março
Temos assistido nos meios de comunicação que a
história se repete, apenas sorteando onde será a próxima tragédia cuja
responsabilidade atribuímos, única e exclusivamente, à mãe natureza. Por força
de Lei, cabe à Defesa Civil as providências de prevenção e ação nos desastres
naturais. Ocorre que nos acostumamos a ver autoridades sobrevoando locais
atingidos por eventos catastróficos, discursos políticos anunciando verbas que
nunca são liberadas, enquanto medidas saneadoras para que não se repitam
eventos indesejáveis em nada, ou quase nada têm sido vistas, principalmente
para os que têm sido vítimas contumazes, principalmente de enchentes. A Defesa
Civil deveria ser um órgão organizado, fiscalizado e executado pela sociedade
com participação de todos os órgãos envolvidos, principalmente pelo Ministério
Público, e gerenciado por pessoas capacitadas, treinadas para tal, sem
vinculações a cargos políticos e que tenham uma continuidade, independente de
quem esteja no poder. Fora disso, ficaremos sempre assistindo o sobrevôo das
autoridades sentindo pena daqueles que lá embaixo estão.
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