sexta-feira, 16 de março de 2012

Cofres cheios


Cofres cheios
O Governo vangloria-se em bater recordes de arrecadação de impostos. Não é para menos, pois a carga tributária que recai, especialmente sobre os já calejados ombros da classe trabalhadora, cresce vertiginosamente. Aproxima-se o 1º de Março, quando teremos que dar início a declaração de imposto sobre “rendas”, leia-se, salário resultante de trabalho, e quando preenchermos tal obrigação cidadã, não poderemos esquecer de colocar entre nossos dependentes, a presidência da República, todos seus 38 ministros, toda máquina do Legislativo, com suas polpudas necessidades, além é claro de toda gama de impostos. Siglas diversas, umas conhecidas, como IRPF, IRPJ, IPI, ICMS, ISSQN, IPVA, bem como as que pagamos sem ao menos saber que existem. Fora essa gana incontrolável do dinheiro alheio, enfrentamos nos municípios, e aqui não ficamos para trás, o frenesi do setor de arrecadação da Prefeitura ao calcular o valor de um imóvel para a cobrança do IPTU, ITBI, entre outros impostos e tarifas. Se um cidadão possui um imóvel que no mercado tem um valor “X”, uma comissão municipal chega a avaliar o mesmo imóvel em até 500% a mais do que o mercado o trata. Então, podemos entender com facilidade a notícia de que, somente nos dois primeiros meses de 2012, foram arrecadados cerca de 300 bilhões de reais em impostos. Vejamos onde todo esse recurso irá parar, já que a pavimentação das ruas, como um exemplo apenas, tem sido paga através do rateio entre os moradores.  Que governos sedentos! Tenente Soares. soares@brigadamilitar.rs.gov.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seu comentário é valioso para mim.