Cofres cheios
O Governo vangloria-se em bater recordes de
arrecadação de impostos. Não é para menos, pois a carga tributária que recai,
especialmente sobre os já calejados ombros da classe trabalhadora, cresce
vertiginosamente. Aproxima-se o 1º de Março, quando teremos que dar início a
declaração de imposto sobre “rendas”, leia-se, salário resultante de trabalho,
e quando preenchermos tal obrigação cidadã, não poderemos esquecer de colocar
entre nossos dependentes, a presidência da República, todos seus 38 ministros,
toda máquina do Legislativo, com suas polpudas necessidades, além é claro de
toda gama de impostos. Siglas diversas, umas conhecidas, como IRPF, IRPJ, IPI,
ICMS, ISSQN, IPVA, bem como as que pagamos sem ao menos saber que existem. Fora
essa gana incontrolável do dinheiro alheio, enfrentamos nos municípios, e aqui
não ficamos para trás, o frenesi do setor de arrecadação da Prefeitura ao
calcular o valor de um imóvel para a cobrança do IPTU, ITBI, entre outros
impostos e tarifas. Se um cidadão possui um imóvel que no mercado tem um valor
“X”, uma comissão municipal chega a avaliar o mesmo imóvel em até 500% a mais
do que o mercado o trata. Então, podemos entender com facilidade a notícia de
que, somente nos dois primeiros meses de 2012, foram arrecadados cerca de 300
bilhões de reais em impostos. Vejamos onde todo esse recurso irá parar, já que
a pavimentação das ruas, como um exemplo apenas, tem sido paga através do
rateio entre os moradores. Que governos
sedentos! Tenente
Soares. soares@brigadamilitar.rs.gov.br
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