domingo, 18 de março de 2012

Drogas. A oferta e a procura.


A lei da oferta e da procura das drogas

Observa-se em todo nosso País, o avanço devastador das drogas, e para que não sejamos amplos a termo de perdermos a perfeita noção do que trataremos, tomemos por ponto de análise nossa próspera e cada vez mais linda cidade.
Há alguns anos, não muitos, pois na contagem de tempo de uma geração, 20,30 ou 40 anos não é nada, ouvia-se com muito espanto que o fulano ou o sicrano tinha sido preso pela Brigada por estar fumando maconha. As mães, lembram delas, aquelas que oram, orientavam seus filhos que ao saírem à rua para se divertirem, não se misturassem com gente que não prestava, que não aceitassem balas de estranhos e fundamentalmente, que não bebessem do copo dos outros, pois ali poderia haver “boleta”. Pois o tempo passou, a boleta caiu no desuso, daí o fulano e o sicrano, não poderiam mais ser nominados, pois haviam se multiplicado, as drogas em diminuta quantidade eram trazidas por um que outro que costumeiramente eram presos, tirava algum tempo na cadeia, tomava umas borrachadas dos “Brigadianos”. Não eram eles que batiam, era a Lei, mas agora a Lei não permite que se dê uns conselhos, a ação do Estado passa a ser de responsabilidade apenas do agente, as drogas tomaram outras formas e outros nomes, os traficantes perderam seus status, pois agora são tantos, e em qualquer classe social.
No sec XVI, Adam Smith e David Ricardo, defendiam a teoria de que enquanto houvesse a procura de determinada mercadoria, esta, existiria no mercado e enquanto a busca desta aumentasse, maior seria sua valorização, produção e consumo. Com as drogas não é diferente, a maconha, a cocaína, o Crack entre outras, existem, porque de igual forma existem as pessoas que as consomem. Vejam se aqui em São Lourenço do Sul, não existisse pessoas de bem, outras nem tanto que consumissem drogas, não haveria o tráfico, não haveria o traficante, e em contrapartida os órgãos de segurança existiriam apenas para simplesmente garantir de uma forma preventiva a segurança dos cidadãos. Mas não, a Brigada Militar e a Polícia Civil, tem dedicado esforços valiosíssimos no afã de tirar de circulação os traficantes, aqueles que vendem a mercadoria.
Mas aqueles que consomem? Já que consumir entorpecentes, de uma forma opaca foi descriminalizado pelo nosso Congresso Nacional, eles estão aí, dentro de nossas casas, são nossos parentes, nossos vizinhos. A quem cabe solucionar este ponto da questão, quem são os responsáveis pela existência dos consumidores de drogas? Se  o sistema de educação falha, se as religiões falham, se as famílias falham, se uma sociedade inteira se cala, não é justo que se queira simplesmente responsabilizar a Polícia nessa árdua missão.
Façamos a nossa parte, cada um faça a sua, dê exemplos positivos a seus filhos, cobrem atitudes e objetivos, acompanhem o crescimento intelectual, social e moral de toda sua família, inclusive a sua, mostre em casa e em todos seus momentos, que uma sociedade para ser organizada, livre e pacífica, sim, se faz necessário que alguém mande e alguém obedeça, recebendo exemplos e carinho.
Não tenham medo de ser verdadeiros pais, nossos pais não tiveram, nos deram carinho, nos deram exemplos, nos responsabilizaram quando necessário. Na onda de serem politicamente corretos, alguns pais estão sendo apenas amigos, e as vezes nem isso e não verdadeiros pais. Nossos jovens precisam de seus pais, de regras, de carinho e de orientação, pois diferente disso, estarão a mercê do que nas ruas encontrarem. Tenente Soares. tenentesoares.blogspot.com - soares@brigadamilitar.rs.gov.br

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